Os fantasmas da perseguição política voltam a UFSC. Novamente os técnicos administrativos em educação da Universidade Federal de Santa Catarina estão ameaçados com a exoneração de uma colega, a servidora Juliane de Oliveira, mulher negra e mãe, que teve a sua condição de lactante negligenciada ao ser submetida a desenvolver suas atividades em ambiente de trabalho insalubre.
O processo de avaliação do estágio probatório não buscou verificar o desempenho da servidora no serviço público, mas sim punir alguém que simplesmente não agradou a chefia, tornando a avaliação mero subterfúgio para um processo de perseguição. Tal processo possui toda sorte de ilegalidades, sejam formais, sejam as inerentes à carência de ampla defesa, do direito ao contraditório e da falta de produção de provas. É evidente a falta de isonomia nos processos de avaliação dos estágios probatórios que garantem cinco instâncias recursais aos docentes e nenhuma aos técnicos, que ficam a mercê da avaliação de seus próprios assediadores.
A servidora tem apoio de seus colegas e de todos os lutadores sociais, pois sofre enorme injustiça da parte de quem utiliza o estágio probatório como instrumento de assédio e perseguição. Nós, da Unidade Classista, reiteramos o nosso apoio a todos os servidores em luta contra as arbitrariedades de nossos tempos!
Ninguém fica para trás!
Pela não exoneração da TAE Juliane de Oliveira!
#somostodosJuliane