No primeiro conjunto de ataques temos a situação da profunda reforma da previdência que visa alterar a idade de aposentadoria. Para nós, trabalhadores da educação, significa perder uma condição de aposentadoria especial. Para uma profissão que envolve um profundo desgaste físico e mental, essa perda de direito é significativa. Isso se agrava no que tange as mulheres, imensa maioria no magistério, que ainda têm de enfrentar uma tripla jornada no seu dia a dia. Para as mulheres trabalhadoras se trata de um imenso ataque, pois vai deixar as suas condições de vida e saúde muito mais precárias. Esse pequeno recorte do que representa o ataque a previdência pública é só um exemplo do que vem por ai. Com relação a reforma trabalhista, a perda de garantias, a terceirização também afetam os trabalhadores da educação. Esta reforma nas leis trabalhistas atingirá de forma profunda a relação capital/trabalho, afetando os jovens e precarizando os serviços do Estado com terceirizações. Muitos desses jovens deixarão de frequentar os espaços de educação e perderão formação mais digna. As escolas serão transformadas em espaços de formação para atender as demandas do mercado. Escolas serão fechadas, empregos serão perdidos. Empresas gestoras serão criadas para “gerenciar” esses espaços de “educação”. Não bastasse tudo isso, temos péssimas condições de trabalho, com salas superlotadas, falta de laboratórios e materiais, nos deixam em condições muito mais precárias para conseguirmos efetivar uma proposta de educação que emancipe os filhos da classe trabalhadora. E, ainda temos um acúmulo de perdas salariais.
Motivos para aderir à Greve Geral nacional do dia 30 de junho não nos faltam. Não podemos ficar parados nesse momento. É necessário fazer pressão nas direções sindicais para ampliar o diálogo com a base e construir uma greve geral. Devemos repudiar a política de conciliação com os governos e impor derrotas a essa pauta de ataques. O momento é dramático para os trabalhadores, e o SINTE-SC, como representante da maior categoria dos servidores públicos do Estado de SC tem de ser protagonista na luta. Além disso, nós trabalhadores da educação dialogamos com uma parcela significativa da população. Parcela que será atingida em cheio por essas reformas. Por esses motivos e por entendermos que a luta se faz nas ruas e nas bases, defendemos:
- Uma política de contrainformação sobre os ataques produzida e amplamente divulgada pelo sindicato, que realmente chegue às comunidades escolares e faça frente a propaganda oficial!
- Pela imediata realização de uma Assembleia Estadual da Categoria!
- Greve do magistério por tempo indeterminado, até que derrotada a pauta de ataques à classe trabalhadora!
E, bradamos CONTRA:
➢ A reforma da previdência;
E, bradamos CONTRA:
➢ A reforma da previdência;
➢ A reforma trabalhista;
➢ A reforma do ensino médio;
QUEREMOS:
✓ A reposição das perdas salariais;
QUEREMOS:
✓ A reposição das perdas salariais;
✓ O abono das faltas de greve;
✓ O fim das perseguições políticas nas escolas;
✓ A realização de concursos públicos para magistério catarinense;
TODOS À LUTA!
TODOS À LUTA!
Fora Temer! Fora Colombo! Fora Deschamps! Rumo à Greve Geral!
Construir o ENCLAT - Encontro Nacional da Classe Trabalhadora!
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