terça-feira, 19 de julho de 2011

Fim da grave dos trabalhadores em educação do Estado de Santa Catarina

A greve dos trabalhadores em educação do Estado de Santa Catarina, no auge, atingiu o incrível patamar de 90% das escolas estaduais paradas, 70% dos professores em greve, 15 mil participantes em uma única assembleia e 60 dias de greve quando as mais otimistas expectativas inicialmente não apostavam em mais de 15 dias de duração.

A base, em todas as regionais, foi quem iniciou e sustentou a greve. Quando a greve estava no seu período crítico, os setores dirigentes ligados à CUT negociaram nos bastidores com o Governo Estadual (certamente interesses eleitoreiros estão implicados) e QUEBRARAM A UNIDADE DA CATEGORIA, RACHANDO A BASE E O COMANDO DE GREVE, PROCURANDO IMPOR  O FIM DA GREVE. Porém a base levou a greve adiante e foi para o enfrentamento contra o PLC 026 que retira e flexibiliza direitos.
Os setores cutistas da direção (proporcional) do SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina) em uníssono tentam consolar a categoria prometendo deslocar o centro de gravidade da luta para o parlamento, porém a base fez a leitura precisa da realidade e repudiou abertamente a posição dos setores cutistas na direção do sindicato.. O saldo político da greve é positivo para categoria que demonstrou sua gigantesca força, porém, com a quebra da unidade promovida pelos setores cutistas a categoria sai de “mãos abanando” da greve o que produziu grande indignação com esta força política e com o Governo do Estado, a ALESC, o poder Judiciário e o Governo Federal.
Agora é preciso transformar esta experiência dolorosa em organização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário