O ano não tem sido fácil para os trabalhadores do município de
Florianópolis. Após uma Data-base dura que finalizou com um reajuste abaixo
da inflação oficial do período, os municipários foram “metralhados” com mais
ataques aos seus direitos. No dia 1º de Abril (considerado dia da mentira) é
publicado o “reajuste” dos Servidores e no diário oficial o decreto 15.959 que
dispõe sobre a contenção de despesas com pessoal, cortando gratificações,
ampliação de jornada, horas-extras e licença prêmio dos Servidores. Se não
bastasse esse sério ataque, no mês seguinte descobrimos que o “Dia da
Mentira” foi pior ainda, já que nem o Acordo Coletivo foi cumprido pela PMF. A
Prefeitura não enquadrou as Auxiliares de sala na Classe técnico nem pagou a
2ª Parcela do PCCV e PCS do quadro civil. O cronograma de pagamento foi
modificado e os salários irão atrasar. Uma total falta de respeito com os
servidores!
E não acabaram os ataques. O prefeito também está de olho na
nossa Previdência. Ainda em Maio, parte da categoria foi à Câmara Municipal
para pressionar os vereadores a arquivar o projeto do Prefeito que unificaria os
dois Fundos (Financeiro e Previdenciário) com o objetivo de “tapar o furo”
criado pelo prefeito e com anuência da maioria dos vereadores. A Prefeitura
não paga em dia a parte patronal dos dois fundos desde a época do prefeito
Dário Berger e a dívida já passa de 300 milhões. Isso está causando a falência
dos fundos! Agora o prefeito quer que os trabalhadores paguem essa conta. O
PL 1560/16 pretende migrar uma parte de servidores que estão no Fundo
Previdenciário para o Fundo Financeiro que está falido devido os calotes do
Prefeito, criando uma ilusão de dar estabilidade ao déficit previdenciário. Na
prática, o Prefeito quer usar o dinheiro dos trabalhadores para pagar a conta
que ele criou devido os calotes que deu na Previdência.
Essa conta não é nossa!
Apesar da vitória da Categoria naquele momento que impediu esta junção,
ainda assim foi aprovado o 7º Parcelamento da dívida da PMF com os Fundos
de Previdência, ou seja, seguem os calotes. Agora, Cesar Sousa Júnior envia
para a Câmara Municipal de Vereadores um projeto inspirado no modelo do
Governador Raimundo Colombo de Santa Catarina e Beto Richa do Paraná,
aquele mesmo do massacre que aconteceu em Curitiba (Batalha do Centro
Cívico) ano passado onde os trabalhadores do Estado foram recebidos pelos
policiais da Tropa de Choque com bombas, gás lacrimogêneo, spray de pimenta
e tiros de bala de borracha. Nossa categoria precisa estar tão mobilizada
quanto nossos bravos companheiros do Paraná! Só assim conseguiremos barrar
este ataque! Outros ataques já estão programados, o Prefeito já anunciou na
mídia que pretende implementar a previdência complementar para quem
recebe acima do teto do INSS (R$5.189,82), além de um novo “pacote de
maldades” para Julho onde vão cortar novas gratificações e direitos. A dívida
com a previdência é fruto da má gestão do Prefeito Municipal e não são os
trabalhadores que deverão pagar a conta! Onde estão os milhões de Reais da
Ave de Rapina que sumiram dos cofres públicos?
Queremos a derrubada deste projeto!
E isso só vai ocorrer com a pressão dos servidores na porta da Câmara de Vereadores. Se a gente abrir mão de lutar, vamos perder cada um dos nossos direitos.
Não ao PL 1560/2016!
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ResponderExcluirTodas para a Assembleia geral dia 04/07 para barrarmos mais este ataque!
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